domingo, 6 de julho de 2014

Parar é deixar viver.

Precisamos aprender a parar.

Setenta e poucos anos de idade, duas cirurgias e um mês dentro de uma UTI.

E uma terceira complicação. Mais grave ainda. Mais grave que tudo.

Reoperar, reabrir, mexer, colocar a mão e trazer de volta? Dar vazão ao nosso ímpeto tão terreno, tão humano, de vaidade, egocentrismo e arrogância?

Não. Não mais. Não quero vê-la falecer debaixo de um foco de luz cega, numa sala fria com gente desconhecida.

Não. Chega. Vá em paz, cercada de seus entes queridos, de uma família tão especial que tive o privilégio de conhecer.

Parar. Deixar. Entender. Aceitar. Compreender...

Precisamos todos aprender.

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