"Final de ano": tempo de nascimento do Cristo, de confraternização, de amor e reconciliação...
Tempo de as famílias "esquecerem" de dar a medicação crônica para aquele ente querido, hoje acamado, e que dá um baita trabalho.
Tempo de inventar sintomas, de dizer que ele teve febre, e que sim: ele está "pior" e "estranho" e "muito mal".
Tempo de levá-lo para as emergências dos hospitais, no finalzinho da tarde ou mesmo de madrugada, de SAMU, carro ou ambulância particular, tentando convencer ao médico que o interne sem demora.
Tempo de tentar assim arranjar tempo para poder confraternizar em "paz", em "família", geralmente na praia; claro que sem o incômodo ente querido...
Não é só o CD da Simone que é uma constante no final de ano.
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