Há trinta dias fui internado pela primeira vez na vida: um quadro de “gripe”, que viria ser uma pneumonia grave, além de - pra minha surpresa - tuberculose.
Foram treze dias no hospital, isolado, tomando antibióticos e nove quilos mais magro.
Na alta, em casa, às voltas com o tratamento nada confortável da tuberculose, tinha recuperado um pouco de peso.
De repente, na sexta-feira, faço 39,9º de temperatura, falta de ar e palpitação: em menos de 3 horas eu reinternava em sepse direto na UTI.
Melhorei, já estou no quarto, mas sem previsão de alta ou de volta ao trabalho.
Duas infecções graves em 30 dias.
Cansei de pensar, já chorei sozinho e morria de medo de ter transmitido alguma coisa pra minha filha e esposa, que está grávida.
Sim, estamos grávidos, descobrimos quando internei na primeira vez.
Hoje já consigo organizar alguma coisa na minha cabeça: sobrou muito pouco.
Muito pouco mesmo: esposa que tem se desdobrado, filha que sente nossa falta, família e alguns bons amigos preocupados.
Enfim, sobrou o essencial.
Não tenho idéia do dia de amanhã: queria ficar bom hoje.
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Dr. Marcos Claudio Radtke
CRM SP 107 503
Aparelho Digestivo - Cirurgia e Oncologia
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