Esta semana perdi uma paciente querida, de 98 (98!) anos, totalmente lúcida e ativa, após uma grave cirurgia de urgência: teve complicação pulmonar... Seria o resultado "esperado", mas nunca "espero" isso, não fui treinado para isso.
Ao mesmo tempo, ontem demos alta para outro paciente, de 96 (96!) anos, sem sequelas, também submetido a procedimento de urgência.
Penso que a vida está aí e tudo nos oferece, basta estarmos atentos: trabalhar, agradecer, compreender, aceitar, seguir em frente.
Arrisco dizer que o paciente idoso é o maior desafio da Cirurgia neste século.
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