sábado, 31 de dezembro de 2016

Em 2017, confie.


Eu passei o ano de 2016 vendo minha filha crescer rapidamente. Posso resumir em uma só palavra: CONFIANÇA. 


Acho que todas as crianças nascem confiando: de alguma forma, de algum jeito inexplicável, elas "confiam" que vai dar certo: seja rolar no chão, sentar, engatinhar, sustentar-se em pé, andar, falar... (apenas num ano de vida!).


Tudo isso pode dar muito, mas muito errado; e no fim dá certo (afinal estamos todos aqui). Mas o tempo passa e crescemos ouvindo exatamente o contrário: que a vida é difícil, que as coisas boas vem pelo sofrimento, que talvez não consigamos e que é melhor não tentar.


Espero que em 2017 a gente não perca essa confiança em nós mesmos, na vida, nos nossos valores e no nosso coração. Que lembremos dessa nossa criança confiante, que tenta, tenta e de um jeito ou de outro consegue. Seja lá o que for.


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Dr. Marcos Claudio Radtke CRM 107503
Cirurgião do Aparelho Digestivo - Gastro e Oncologia, na Zona Sul de São Paulo.


Contato: 

Clínica Rhazis (clinica.rhazis@gmail.com)

Alameda dos Maracatins, 1435 - Conjunto 1009 - Moema - São Paulo - SP
CEP: 04.076-011

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A Cirurgia

A Cirurgia é uma ciência imperfeita e inexata, e por isso desafiadora. O fato de ser feita por pessoas e para pessoas constitui-se no seu maior mérito - e no seu maior defeito, ao mesmo tempo. Se enxergamos, aceitamos e compreendemos estes aspectos, ficamos mais humildes frente ao imponderável. Tentar fazer sempre o certo não garante necessariamente um resultado esperado. Mas vai explicar isso para os cirurgiões...


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Dr. Marcos Claudio Radtke CRM 107503
Cirurgião do Aparelho Digestivo - Gastro e Oncologia, na Zona Sul de São Paulo.

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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Médico de verdade

Saindo do Hospital hoje, pensei no "Dia do Médico" e na nossa era das mídias sociais e superficiais.

Tantos colegas que postam seus feitos heroicos, suas grandes sacadas, seus congressos intermináveis e seus resultados inimagináveis.

Entretanto, na tensão de uma cirurgia... momento em que a mão do aluno titubeia e você tem que pensar na própria mão e na dele, e no ensino, e na qualidade, e na segurança e na vida de quem, inerte, está totalmente sob sua responsabilidade.

Talvez na intimidade de uma consulta, quando o paciente, com nó na garganta e voz embargada, pergunta:

"Vou poder viver para ver meus netos crescerem...?" 

E talvez fique sem uma resposta humana e acolhedora...

É nessas horas que a gente precisa de um MÉDICO.

O resto pouco importa.

Feliz Dia dos Médicos, a todos os médicos de verdade.

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Dr. Marcos Claudio Radtke CRM 107503
Cirurgião do Aparelho Digestivo - Gastro e Oncologia, na Zona Sul de São Paulo.

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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Por que Clínica "Rhazis"?

 
Por que Clínica "Rhazis"?
Rhazis (ou Abū Bakr Muhammad ibn Zakarīya al-Rāzi) era médico persa, atual Irã, que viveu no século IX da nossa era.
Nesta época, enquanto a Medicina estagnava na Europa Medieval, obscurecida pela Igreja Católica, a Pérsia florescia como um pólo de ensino e desenvolvimento médicos.
(Detalhe: muitos europeus atravessavam o Mar Mediterrâneo para se tornarem médicos. Além dos muçulmanos, a escola persa aceitava apenas ocidentais judeus; cristãos não eram tolerados. Estes, muitas vezes se fingiam de judeus para terem acesso àquele ensino de vanguarda).
Rhazis foi um dos primeiros grandes médicos persas, comparável apenas a Aviccena, que viveu um século após.
Médico, professor e alquimista, Rhazis era seguidor da medicina hipocrática. Escreveu inúmeros tratados de Medicina, Cirurgia, Ética e Filosofia.
O que mais me chamou a atenção na sua biografia, foi o fato que ele, em plena Idade Média, defendia o livre arbítrio do ser humano (independentemente de religião), o julgamento clínico racional, a vida equilibrada e parcimoniosa, a Ética e a Justiça na relação com o doente. Era um cético: descrente de milagres, pregava a nocividade das religiões.
Ele tinha pena dos médicos que tratavam de príncipes e reis, pois estes não seguiam seus conselhos e eram rebeldes às suas recomendações dietéticas.
Especificamente, Rhazis definiu as limitações do ato médico, classificando e listando as doenças curáveis e incuráveis.
Esta independência de pensamento lhe custou muitas críticas, e quase toda a sua obra foi destruída pelo Islã nos anos que se seguiram. Somente a partir da metade do século XX sua biografia foi resgatada.
Quando pensei neste nome para nosso local de trabalho, tentei resgatar os valores mais caros à Medicina: o foco no paciente, na consulta, na palavra sincera e honesta, na empatia e na Ética.
Por tudo isso, somos a Clínica Rhazis.

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Dr. Marcos Claudio Radtke CRM 107503
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Novo Consultório


Depois de muito suor, iniciamos hoje uma nova fase: nosso consultório próprio, a Clínica Rhazis.

Desde sempre eu sentia falta de um lugar onde tivesse autonomia para atender meus pacientes da maneira que acredito ser melhor. Os dias são tão corridos, estamos tão atarefados... E do que mais os pacientes precisam hoje?

Tempo.

Tempo para serem ouvidos. Tempo para serem orientados. Tempo para serem compreendidos. Tempo de conversa, de empatia, de confiança.

Isso que buscamos. Nisso acreditamos.

Tanto eu, na Cirurgia e Oncologia do Aparelho Digestivo quanto minha esposa, Patricia De Paulo Giacon, na Hematologia e Onco-Hematologia.

Estamos na Alameda dos Maracatins, 1435 - Moema - Conjunto 1009, em São Paulo - SP.


Atendemos pacientes particulares e convênios por reembolso.

Vamos em frente!

(Agradeço muito se compartilharem...)

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domingo, 14 de agosto de 2016

Dia dos Pais cansativo...


Na madrugada de ontem para hoje, domingo do Dia dos Pais, eu o Caio Pasquali operávamos mais um paciente com câncer, que nunca saberá quem ou o que fizemos com ele, pois, além de tudo, padecia de mal de Alzheimer. A cirurgia foi extremamente difícil, mas o paciente passa bem na UTI. 

Enquanto isso, em casa, minha esposa Patricia De Paulo Giacon, se virava sozinha com nossa filha Luísa, insone com a diarréia e o dentinho desassossegado que teima incomodar.

Meu primeiro Dia dos Pais foi cansativo. Nossa bebê continuava dodói e estávamos atônitos. Só melhorou, como quase sempre, no colo carinhoso do leite materno.

Dormi um pouco. Vi meu presente, um lindo porta-retratos, com nossas fotos agora da nossa família, que ganhei há uma semana (descobri o presente acidentalmente...).

Não durmo bem há dois anos. Piorou com o nascimento da Luísa.

Pensei no meu primeiro Dia dos Pais. 

O que é ser pai, senão fazer a diferença na vida de alguém, seja filho ou não?

Na vida de um paciente que nunca saberá quem sou? 

Na formação de um futuro excelente cirurgião?

Na vida de uma bebê que saberá exatamente quem eu sou?


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Dr. Marcos Claudio Radtke CRM 107503
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domingo, 26 de junho de 2016

Ser pai é não dar conta

Ser pai é não dar conta:

De noites mal dormidas seguidas de dias de trabalho;
De dias de trabalho com a cabeça na volta pra casa;
De dias de casa que passam muito rápido;
De papinhas;
De roupinhas;
De mais e mais roupinhas;
Daquela febre que não se sabe de onde vem;
Daquele sono de bebê que não se sabe quando vem;
Daquela noite inteira de sono que não se sabe se ainda vem;
Daquela coriza que teima em não melhorar;
Daquela rotina que não existe mais;
De tanta preocupação, presente e futura.

Ser pai é, no final, dar conta de tudo isso, pensando que não vai dar conta.

É pensar sempre que poderia dar "mais" conta (e se culpar por isso).

Ser pai é se expandir dentro da limitação.

É ver sua filha, dependente e vulnerável, e enxergar a si próprio assim: dependente, vulnerável, pequeno, frágil... humano.



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Dr. Marcos Claudio Radtke CRM 107503
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"Escrevam seu próprio destino"


Hoje fui um dos mestres homenageados pelos formandos Turma VII, da Faculdade de Medicina São Camilo. Uma honra poder discursar para estes meninos e meninas, agora colegas médicos. Que tenham sucesso e contem sempre comigo.

Abaixo o discurso na colação de grau, para quem tiver paciência...

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Hoje, eu só tenho a agradecer.

Quando era aluno de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina, lá no final da década de 90 do século passado, ficava admirando aqueles professores que me davam aula, passavam visita, literalmente pegavam na minha mão e me ensinavam...

Eu pensava, olhando para eles... "Será que um dia eu chegaria a ser como eles? Quanto tempo levaria? Como seria?"

Passados uns bons anos, o destino fez com que vocês, queridos da turma VII, viessem a ser, formalmente, minha primeira turma.

E eis-me aqui!

Vocês, turma VII, realizaram o meu sonho mais improvável.

Um sonho de menino. Serei ETERNAMENTE grato.

E é sobre este caminhar, entre sonhos e realidade, que eu gostaria de falar um pouco.

Lembram-se, há exatos seis anos, quando vocês passaram no vestibular, comemoraram, entraram na faculdade?

Lembram-se das expectativas, do frio na barriga?

Que SONHOS vocês tinham naquela época?

E, analisando hoje, passados estes longos anos de dura formação, quantos de seus sonhos foram FRUSTRADOS?

Quantas expectativas, DESFEITAS?

Quantas vezes a REALIDADE se impôs, com a sua habitual frieza, aos ideais que ficaram na “INOCÊNCIA” do início da faculdade?

Pensem, quantas vezes, principalmente no internato, vocês assistiram impotentes o sofrimento causado pela doença numa pessoa?

Agora, reflitamos de uma outra forma.

Quando, nestes seis anos, a realidade foi MELHOR que a expectativa?

Quantas vezes vocês se SURPREENDERAM com um sorriso gratuito, com uma cura de um doente desenganado, com um simples “OBRIGADO” vindo de um gesto de carinho para com alguém que adoecia?

Tantos sonhos... tantas incertezas... tantas surpresas boas e ruins.

Mas eu garanto que um sonho, e O MAIS IMPORTANTE DE TODOS, vocês estão realizando hoje:

O SONHO DE SER MÉDICO.

Vocês tornaram, a despeito de todas as dificuldades, todos os percalços, todas as noites mal dormidas, seu sonho em REALIDADE.

E por quê?

Porque em algum momento da vida vocês fizeram uma ESCOLHA.

Em algum momento, escolheram SER MÉDICOS.

Decidiram. Foram à luta. E chegaram até aqui, com todo o louvor.

Como se não bastasse, ESCOLHERAM também serem BONS, num mundo apodrecido onde a maldade parece ser o caminho mais fácil e óbvio.

Eu digo que vocês escolheram serem BONS com toda a propriedade, porque conheço CADA UM de vocês.

Convivemos por poucos mas intensos meses.

Quantas aulas, quantos desenhos meus (horríveis) naquele quadro branco tentando explicar que a "vesícula pode sim ter uma pedra"?

Corrigi as suas provas escritas (conheço a letra todos!).

Pude compartilhar das suas dúvidas e angústias frente aos pacientes naquele ambulatório lotado de pacientes da Gastroenterologia.

Angústias e dúvidas que eu mesmo tive enquanto aluno! E continuo tendo (espero que para sempre...)!

Quantas vezes nós conversamos sobre assuntos da vida depois das nossas aulas?

Quantos de vocês me puxavam num canto e me perguntavam:

“Professor, por que eu estudo tanto?”

“Para que eu estudo tanto?”

“Será que tudo isso no futuro valerá a pena?”

Responsabilidade enorme eu tinha nas minhas mãos, não?

Mas agora a faculdade terminou. O que vocês farão daqui para a frente?

Provas de residência, certo? Especialização?

Quem sabe um estágio no exterior? Há tanto a explorar, a Medicina é tão vasta.

Dá um medo, né?

Queridos médicos da turma VII, não tenham medo!

Ouso dizer que daqui para a frente, e por toda a sua carreira médica, vocês terão de equilibrar três grandes pratos:

- um prato com os sonhos;
- outro prato, das escolhas;
- e o prato da realidade, muitas vezes indigesto.

Sempre se perguntem:

"Este sonho é meu? Vem realmente do fundo do meu coração?"

"O que escolhi foi o que sonhei para mim?"

"Consigo lidar com a realidade e a consequência das minhas escolhas?"

Não tenham medo, pois vocês são bons... São bons de alma.

E, continuando a trilhar o caminho do bem, serão FELIZES.

Como disse Tucídides, há mais de dois mil anos atrás: “o SEGREDO da FELICIDADE é a LIBERDADE. O segredo da LIBERDADE... é TER CORAGEM”.

Meus filhos da turma VII, tenham CORAGEM para perseguir seus sonhos, fazendo suas próprias ESCOLHAS e ASSIM TRANSFORMEM a realidade a sua volta.

Escrevam seu próprio destino!

Um beijo enorme no coração de cada um, parabéns e MUITO OBRIGADO!


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Pós-Carnaval



Quarta-feira de Cinzas... Convém separar a fantasia da realidade.

Por trás de uma bebê linda, saudável, fofinha e "cúti-cúti", há uma mãe-mulher-esposa que se estrebucha.

Estrebuchar é o verbo.

Mudanças no corpo, olheiras que denunciam noites e mais noites mal dormidas; fissuras e dor nas mamas. 

Escovar os dentes? Ir ao banheiro? Comer direito? Lavar o cabelo? Luxos bem esporádicos.

Ausência de tempo para si. 

Ausência de si para uma presença constante na vida da filha.

Ausência de manual de instruções. 

É... Ser mãe de verdade não é pra qualquer uma. Não mesmo.

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Em que tempo vivemos?

Sou descendente de alemães e a maior chaga que a Alemanha carrega (e carregará por um bom tempo ainda) se chama Nazismo (ou Nacional-Socialismo). Há uma infinidade de teses, livros, filmes, documentários e reportagens que tentam (em vão) entender as atrocidades cometidas por esta ideologia.

Em visita à Berlim, eu soube que existe uma geração de jovens alemães que simplesmente desconhecem boa parte deste pedaço da História: são filhos e netos de gente que tentou apagar a memória daqueles anos horrendos. Pessoas que se envergonham do próprio passado, e que encontraram nessa "amnésia seletiva" uma forma menos dolorosa de encarar o presente.

Hoje, nas ruas daquela capital, pode-se deparar facilmente com turmas de crianças (de sete a doze anos) que, guiadas por professores, são levadas a conhecer os monumentos em memória às vítimas do Nazismo (judeus, ciganos, homossexuais, deficientes físicos...)

A Alemanha aos poucos está deixando de ter vergonha de si mesma, fazendo com que seus jovens cidadãos voltem a ter consciência crítica do passado.

Depois de muitos anos, a "base teórica" do Nacional Socialismo, a obra "Mein Kampf" ("Minha Luta") de Hitler, foi liberada para publicação.

Era até então censurada.

Aqui, no Brasil, pessoas estão comprando o livro e denunciando as livrarias ao Ministério Público, clamando pela volta da proibição da obra, por "incitação ao ódio, ao racismo, e ao anti-semitismo", argumentos estes totalmente verdadeiros.

Mas, para sabermos disso, precisamos primeiramente ler a obra para então decidirmos (aliás, uma das armas da propaganda nazista era queimar livros em praça pública, estimulando os jovens a ler apenas as publicações do Partido).

Quem lê, decide. Quem não lê, desconhece.

E quem lê também decide se outros podem ler?

Em que tempo vivemos? 

Em que tempo queremos viver?

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